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Conto o fato

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A nossa história - Sim!

Não me recordo muito bem a data em que nos conhecemos. Mas lembro exatamente do que eu estava passando: um fim de relacionamento complicado e que me trouxe muitas mágoas. O Kleber apareceu no momento em que eu tinha decidido não ter mais relacionamentos. Afinal! iria me dedicar aos estudos. Na época cursava o penúltimo ano da faculdade de Jornalismo.

Fazia estágio e aumentava a lista de conhecidos da área, principalmente nas redes sociais. O Kleber conta que me viu no orkut de um colega em comum, que estudou com ele na infância e que tinha feito estágio em um site de notícias comigo no primeiro ano de faculdade. Eu aceitei o pedido de amizade. Foi o primeiro Sim que disse a ele.

O ano era 2006. Após alguns meses de conversa pela internet, resolvemos dar mais um passo e nos conhecer via telefone e mensagem de celular. Ficamos assim por um tempo, mas ele insistia em me conhecer pessoalmente. Imagino que foi quase um ano de conversas boas, sentimentos de carinho e respeito. Mesmo assim, não confiava o suficiente para sair com alguém que eu tinha conhecido na internet.

Até que um dia resolvi ir ao shopping com a minha prima (que jura que foi usada pela situação!) e liguei para ele.

- Ó, é o seguinte: estou no shopping. Se quiser pode vir me ver.

Ele veio, foi o segundo Sim. Assistimos filme: eu, ele e minha prima (é! ela foi usada...rss). Na semana seguinte, sem deixar de nos falar por telefone, marcamos um segundo encontro só eu e ele. Era início de dezembro de 2006. Os encontros foram acontecendo naturalmente.

Em minha mente, eu não estava preparada para uma nova relação, mas dizia para mim mesma: 'Ah! Não custa nada conhecer, afinal estou sozinha'. Considero esse pensamento como o terceiro Sim.

Em meados de dezembro viajamos eu, meu irmão e minha prima ( a mesma que foi 'usada') e ele não deixou de falar comigo nem um dia. Se não conseguia no meu celular tentava outros meios. Eu dormia sempre com um sorriso no rosto. Era tão gostoso sentir que alguém te queria bem, queria ficar contigo.

Ele foi insistente, porque mesmo com toda aquela atenção, que eu não estava acostumada, eu não o amava. Ele me disse o primeiro 'te amo' e fui sincera em dizer que não diria o mesmo até quando sentisse realmente o mesmo. O tempo passou e tudo aquilo não poderia terminar com o não. 'Sim, eu te amo Kleber'.

Começamos a namorar. Os amigos em comum começaram a aparecer. Era tanta gente que não consigo contar. Comecei a perceber que o conhecia muito antes de conversar com ele pela internet. Situações que valem a pena serem contados em um texto a parte.

No dia 5 de dezembro de 2011 eu disse mais um Sim. "Eu aceito ser sua noiva". E hoje, faltam apenas 15 dias para que aumente o número de 'Sim´s' das nossas vidas. O nosso casamento se aproxima. Eu cedi aos seus apelos e me transformei em uma pessoa melhor. Vejo ainda que tudo é recíproco. Mas o principal e saber que os defeitos (sim! eles existem) são absorvidos no meio de tanto amor e respeito. As brigas não são nada quando tudo acaba em abraço e naquela frase. "Você sabe que eu te amo".

Se você não existisse, eu te inventava.
Foto tirada no dia em que ficamos noivos.
(05/12/2011)

2 comentários:

elaine cristina disse...

Só pra consta a pessoa citada como "prima" "que foi usada" sou eu Elaine Cristina...
Fui usada mesmo..porque a conversa que me veio foi que íamos ao shopping comprar um celular..
Mais fico feliz em saber que também tive "um dedinho no meio"
^^

Vívian Lessa disse...

Eu não sabia se podia citar seu nome... cheguei a escrever, mas achei que talvez pudesse não gostar...rssss

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